No princípio do século V, Roma viveu tristes e enlutados dias; as ondas devastadoras das invasões
bárbaras, às ordens de Alarico, invadiram e arruinaram a
cidade eterna, outrora tão rica e opulenta. A aristocracia
pagã romana censurava amargamente os cristãos: Vós sois
a causa de todos estes males.
«Nós? - gritou Santo Agostinho, no seu livro De
Civitate Dei. - Nós? Por termos derrubado os vossos
ídolos? - Pelo contrário, vieram todas estas calamidades,
porque ainda acreditais neles. Por isso nos assola a
desgraça».
Também se desmorona hoje o mundo atual. E será
porque somos cristãos? Ao contrário; porque não o somos,
porque não seguimos deveras a Cristo. A humanidade.
a sociedade, a família moderna, adoram ainda muitos ídolos.
A idolatria continua à nossa volta; temos máximas pagãs.
temos um conceito da vida completamente pagão, idolatramos
os prazeres, como se fôssemos pagãos; por isso o
mundo cambaleia. Vimos já nos capítulos anteriores para
onde caminha a humanidade se se separa de Cristo. Chegamos
agora·a um novo tema. cuja importância é indiscutível.
Trataremos da questão da mulher, sob este título: - Cristo
- Rei da mulher.
A "questão feminina" é, sem dúvida alguma, um dos
problemas mais discutidos do nosso tempo: fala da mulher
o médico, o político, o sociólogo, o teatro, a literatura;
também o sacerdote há-de falar.
Examinemos qual é o conceito de Jesus Cristo e da
sua Igreja a respeito da mulher. Quero esclarecer dois
pontos: A que altura elevou Cristo a mulher? Que seria
da mulher sem Cristo?
Quereis saber o que a mulher deve a Cristo? Considerai
qual a sua sorte, a sua posição antes que o Verbo
se fizesse carne. Que degradação humilhante era a sua,
mesmo no meio da civilidade sociedade grega.
É um facto histórico que a maior parte da população
helénica se compunha de escravos. Como aos escravos se
proibia em geral o matrimônio, consequentemente a maioria
das donzelas gregas não se podia casar.
Se não se podiam casar, estavam expostas à mais
profunda degradação moral. E. se uma escrava chegava a
casar-se, o seu matrimônio podia dissolver-se, ao capricho
do seu senhor.
Não era melhor a condição da mulher nas altas classes
da sociedade. O jovem grego recebia toda a cultura espiritual
do seu tempo, ao passo que as donzelas não aprendiam
mais que a cantar e a dançar.
Em consequência desta enorme diferença espiritual, entre o homem e a mulher não podia existir uma perfeita
compenetração e união, aquela harmonia completa, sem a
qual é impossível uma feliz convivência conjugal. Pior ainda, se temos em conta que não era o jovem que escolhia
a esposa, mas esta era-lhe imposta por seu pai.
E qual era a situação da mulher casada? Tinha
aposentos à parte em casa, e não podia abandoná-los, a
não ser para os exercícios religiosos; havia guardas especiais
que vigiavam para que a mulher nunca saísse de
casa. Se o marido quisesse, podia repudiá-la, divorciar-se.
A mulher não podia realizar contratos de negócios, não
podia comprar, nem fazer testamento. Se enviuvava, seu
filho mais velho ficava seu tutor...
Encontrava ao menos alegria nos seus filhos? Nem
isso. O pai tinha o direito, cinco dias depois do nascimento
do filho, de decidir se o devia aceitar ou expô-lo e deixá-lo
morrer à fome, abandonado. E quando o filho nascia defeituoso,
enfermiço, ou era uma menina, então não refletia
muito: mais custa hoje à dona de casa escolher entre os
gatinhos da ninhada qual deva conservar. Parece espantoso,
mas era verdade. A mulher grega não tinha honra,
nem liberdade, nem amor, nem direito algum. Não censuramos
o povo grego, que chegou ao mais alto grau de civilização,
de estar tão afastado da humanidade e grandeza
moral, mas deploramos a fraqueza humana que, sem Cristo
a iluminar com a sua luz divina os seus caminhos, avança
às apalpadelas no meio da escuridão.
E se era tão deplorável a sorte da mulher no seio
do povo mais culto da antiguidade, que seria entre as
nações bárbaras? Os homens compravam a esposa e vendiam
suas filhas aos pretendentes. E por isso a poligamia
estava na ordem do dia, e todo o peso do trabalho caía
sobre ela.
Escura, muito escura era a noite da vida da mulher,
antes de Cristo. Mas esta noite escura vê-se de repente
iluminada pela luz ténue da estrela de Belém. Chega
Cristo "Regozijai-vos todos os oprimidos, todos os pecadores,
os pobres, as crianças, as mulheres .. regozijai-vos!"
Que deve a mulher a Cristo?
Em primeiro lugar, que o homem se tenha dignado
falar-lhe como a uma pessoa de igual categoria. Sim: e não
estranheis esta afirmação. Aos escribas e doutores judeus
era-lhes proibido falar com uma mulher, ainda que fosse
a sua própria irmã. Nosso Senhor Jesus Cristo aboliu esta
lei humilhante. Que nos diz a Sagrada Escritura quando
nos conta a cena da Samaritana? Quando os discípulos
voltam da cidade encontram o Senhor a falar com a
Samaritana junto ao poço de Jacob: e a Sagrada Escritura
faz notar: que seus discípulos estranharam que falasse com
aquela mulher.» Mas o Senhor não se preocupou com
isso, e foi este o primeiro passo decisivo a favor do respeito
pela mulher e da sua emancipação.
Existem, além disso, numerosas parábolas do Senhor
em que lembra tantas vezes os pesares, os sofrimentos, os
trabalhos da mulher. Sócrates, o grande filósofo, quando
começava a falar de filosofia, mandava sair da sala as
mulheres, para que não perturbassem a sabedoria dos
homens: Cristo, pelo contrário, a luz do mundo, saudava
com benevolência as mulheres do seu auditório, as mães, ensinando que elas também têm uma alma imortal, igual
à dos homens. Realmente Cristo é o Rei das mulheres.
Será necessário recordar outros atos de Cristo? Descrever
mais uma vez o coração cheio de amor de Cristo?
Contemplemo-lo quando ressuscita o filho único da viúva
de Naim! Que compaixão e ternura ele sente por aquela
mãe debulhada em lágrimas! Contemplemo-lo quando, sob
o fogo dos olhares escandalizados dos fariseus, fala com
amor a Madalena arrependida, de rosto ruborizado pela
vergonha; como Ele deve ter sentido compaixão e amor por
esta pecadora arrependida!
Escutemos como confunde a soberba dos fariseus
quando levam a seus pés uma mulher adúltera, para que
seja apedrejada. Com que amor, cheio de perdão, lhe fala!
Contemplemo-lo nos últimos passos da sua vida mortal, coberto de sangue, sob o peso da cruz, quando Ele mais
necessitava de conforto, esquecendo-se de si, para consolar
as mulheres que choram. Será preciso insistir mais no que
deve a mulher a Cristo, que confiou o anúncio jubiloso
da sua ressurreição às mulheres que foram visitar o seu
túmulo?
Se Cristo respeitou a mulher, também a respeitou
a Santa Igreja, o Cristo místico que continua vivendo entre
nós. São inumeráveis as bênçãos que brotaram desta atitude
da Igreja para com a mulher!
Nos primeiros séculos do cristianismo, aproveitou os
serviços das mulheres para cuidar dos doentes e praticar
toda a sorte de caridade; mais ainda, na Idade Média
franqueia-lhes a entrada nas academias.
Portanto, a educação espiritual e instrução e elevação
da mulher não é uma conquista dos novos tempos "de luz", mas da Idade Média católica, chamada ironicamente "escura. Temos dados para prová-lo. Sabemos que quando Rousseau escrevia a d'Aiembert que a mulher
não pode ter talento nem queda para a arte: quando Kant
apregoava que à mulher lhe bastava saber que no mundo
existem outros universos e outras belezas, além delas, já
então, e muito antes, no século XII, a Igreja fundara cátedras
de professoras nas universidades de Salemo, de Bolonha
e de Pádua.
Jesus Cristo foi o primeiro que mostrou a formosura
da alma feminina, e, graças a Ele, a mulher tomou-se o
que hoje é na atualidade: companheira do homem, de
categoria igual à dele.
Só quem vive uma vida sinceramente cristã, pode
escrever o que escreveu o conde ESTEVÃO SZTCHENYJ "às
mulheres de alma mais bela da nossa época : «Muita coisa
bela e nobre que há na humanidade é obra do vosso sexo.
Vós levais em vossos braços o viveiro da vida e o educais
para que seja bom cidadão. Em vosso nobre olhar bebe
o homem ânimo e valentia... Vós sois os anjos custódios
da virtude e da nacionalidade... »
Mas ao chegar a este ponto do nosso raciocínio, ocorre-me uma pergunta importante:
Vive na consciência do homem moderno e principalmente
na consciência da própria mulher, este altíssimo
conceito a seu respeito? Com pesar temos de constatar que
o sublime conceito cristão, muitas vezes por culpa das próprias mulheres, vai perdendo cada vez mais o seu significado,
e transforma-se dia a dia numa frase vazia de
sentido.
Um filósofo disse um dia, que uma frase grandiloquente
é como uma avelã oca; quer dizer, uma casca sem
grão, um ninho sem passarinhos, uma casa sem habitantes.
Com pesar temos de reconhecer que o ideal da mulher
também corre o perigo de não ser mais que uma destas
frases ocas e vazias. No mundo cristão, a mulher significava
uma coisa sublime; hoje, começa a perder o seu antigo
significado.
Hoje, considera-se a mulher sob três aspectos: um, profundamente degradante, outro, superficial e um terceiro,
sério e cristão.
O primeiro - o mais humilhante - é o conceito, que
ainda hoje persiste, do antigo mundo pagão. Só quero citar
um exemplo.
O Xá da Pérsia, antes da guerra de 1914, ia com
frequência: a Karlsbad. Disfrutava com entusiasmo das
delícias daquela magnífica estação balneária e não via nada
de extraordinário no fato de que, quando depois de sua
chegada, as suas numerosas mulheres fossem transportadas
do comboio ao hotel, em carros fechados, e ali ficassem
encerradas, durante toda a sua permanência em Karlsbad:
e, ao partir para a sua pátria, eram de novo levadas em
carro fechado para a estação. Uma vida pior que a de
podengos!
Ao que chega uma mulher sem Cristo! E este conceito
degradante da mulher, não é exclusivo, infelizmente, do
Xá da Pérsia!
E. qual é o conceito que muitos europeus fazem
da mulher? Não julgam eles que é matéria apta para
encher o harém? Uma boneca deliciosa, um brinquedo
caro? E mesmo muitas raparigas não pensam de outra
maneira; as pobrezinhas desde a infância foram educadas
neste sentido.
Receava-se que um arzinho as magoasse, poupavam-lhes
qualquer esforço, qualquer sacrifício. Pobre pequena!
assim as desculpavam quando lhes era difícil aprender
uma lição ou quando tinham que levantar-se de manhã
cedo para ir à missa. E elas persuadiam-se de que uma
rapariga veio ao mundo só para comer, dormir, vestir-se
e visitar as amigas, e ainda para saber sustentar uma
conversa algo animada. Pobre rapariga!
Depois casam. Casam, mas não ousam gravar o seu
monograma na baixela de prata, porque sabe Deus se
dentro em pouco não o teriam de tirar. Quando ouvi isto
pela primeira vez, fiquei espantado; então hoje realizam-se
casamentos com a precaução de não bordar o monograma
na roupa branca, porque se duvida se a fidelidade eterna,
não chegue até à primeira barrela?!
Pobre, pobre mulher moderna! Casa-se.... e fica o
que era, uma graciosa bonequinha, uma linda planta
decorativa ... Que não serve para nada. Amável quando se
cumprem todos os seus desejos; mas torna-se caprichosa, chora e soluça, se o marido lhe nega o que solicita. Assim
se chegou a moldar esse tipo de mulher digno de compaixão, que não tem outro afã, outro pensamento, senão o vestir-se ;
um vestido curto, uns brincos vistosos, uns sapatos de pele
de lagarto, uns chapéus de pele de bezerro, manicura
apurada, costureira, teatro, cinema ... e nada mais.
Eu mesmo ouvi a seguinte frase dos lábios de uma
destas mulheres modernas : Ah! meu Deus, contanto que
me concedais que eu me possa levantar uma só vez antes
das onze!»
Este é o segundo tipo da mulher dos nossos dias.
Pobre, pobre mulher moderna!
Nem o conceito de elemento de harém, nem o
de planta decorativa, explicam retamente a missão da
mulher.
Qual é o critério do Cristianismo nesta questão?
Examinemos mais profundamente a questão, e examinemos
o que nos diz o Antigo Testamento acerca do
homem e da mulher.
Depois da queda de nossos primeiros pais, o Senhor
disse: Porque ouviste a voz de tua mulher, e comeste o
fruto da árvore ele que te proibi comer, maldita seja a terra
por tua causa. Pelo trabalho custoso grangearás dela o
alimento em toda a tua vida. Espinhos e abrolhos ela
produzirá... Comerás o pão com o suor do teu rosto, até
que voltes à terra donde sais-te.... porque és pó e em pó te
hás-de tomar.
Eis a missão do homem, segundo o mandato divino.
Nós, os homens, temos de cavar a terra, trabalho demasiado
duro para as mulheres.
Nós extraímos do fundo das minas o ferro e o carvão;
de nós depende o comércio e a indústria; nós semeamos
e colhemos as sementeiras: tiramos a pedra da pedreira, e construímos as casas ; descobrimos no meio de mil perigos os novos mundos, lançamos pontes sobre caudalosos rios,
perfuramos os rochedos abrindo túneis, para o comboio,
e cavamos a terra para fazer as canalizações. Conforme
a vontade divina, o homem é o obreiro do mundo.
E a mulher?
Escutemos a palavra do Senhor:
"Não é bom que o homem fique só; façamos-lhe uma
companheira semelhante a ele.» E Deus criou a primeira
mulher. Para ela? Não, para o homem!
E depois da queda, disse-lhe o SENHOR : Multiplicarei
os teus trabalhos nas tuas concepções: com dores, darás à
luz os teus filhos e ficarás sob o poder do marido e ele
mandará em ti.»
Que conceitos havemos, pois, de fazer da mulher?
Temos de o perguntar Àquele que a criou. Sim: mas a
situação social moderna, levou a mulher a tomar parte
na vida pública. Precisa de trabalhar no campo, na fábrica.
tem de ganhar o pão...
Assim é, infelizmente: mas a vida moderna não pode
impor-se às ordens de Deus, e ninguém pode mudar o fim
fixado pelo Criador à mulher. E qual é esse fim? Façamos-lhe
uma auxiliar, semelhante a ele». Portanto a mulher
é a auxiliar do homem! Foi-o, e é necessário que o seja
de novo. E em que é que o há-de ajudar? Em ser mãe,
educadora de seus filhos, em cuidar da casa... em atender
aos doentes. As mulheres não podem, em geral, passar
da mediania nas ciências e nas artes. A pena e a espada
pertencem aos homens: para a mulher, o berço e os cuidados da casa. Se qualquer das partes se imiscui no trabalho do outro, falseia a Natureza:. (SZTCHENYJ).
Emancipação da mulher? Igualdade da mulher?
Sim, diante de Deus, a mulher e o homem são completamente
iguais; têm a mesma alma, o mesmo fim etemo,
recebem os mesmos sacramentos, possuem a mesma dignidade
humana.
Oh! que ingenuidade dirá alguém. - Hoje não
se fala disso» .
Não? Então de que se fala? Da igualdade social,
isto é, de similar o homem em tudo. Se ele tem a chave
da porta também eu a devo ter: se ele fuma, também eu
posso fumar; se ele frequenta o café, também eu o posso
frequentar; se ele guia o automóvel, também eu o posso
guiar ; se ele corta o cabelo, também eu o posso cortar...
Não, não; não é esta a igualdade que Deus quis.
- Não?Como o sabe? - Sei-o, porque Deus é o Deus
da ordem; e não haverá ordem, enquanto não mandar um só.
Portanto, a mulher - não por mérito próprio, mas por
vontade de Deus - é a auxiliar do homem, e, como tal,
é a segunda, na ordem social.
É o que nos ensina o Antigo Testamento.
E que nos diz o Novo Testamento?
Em primeiro lugar, ensina que a mulher tem a mesma
dignidade humana que o homem. "Todos os que estais
batizados em Cristo estais revestidos de Cristo. E nele não há distinção de judeu, nem de grego; nem de escravo, nem
de livre; nem de homem nem de mulher. Porque todos vós
sois uma coisa em Jesus Cristo"
O mesmo São Paulo sublinha noutra passagem a primazia
do homem: Cristo é a cabeça de todo o homem,
como o homem é a cabeça da mulher.»
"Não consinto que a mulher faça de doutora na Igreja,
nem que tenha autoridade sobre o marido, mas guarde
silêncio, já que Adão foi formado primeiro e depois Eva... "
E para melhor nos convencermos disso, contemplemos
a Sagrada Família em Nazaré. Humanamente falando.
quem havia de ser ali o primeiro? Cristo, depois a Santíssima
Virgem, e em último lugar S. José. E contudo vemos
que o primeiro era São José, depois Nossa Senhora, e por fim, nosso Senhor Jesus Cristo. Exemplo sublime para uma
família hem ordenada!
Poderia ser-se mais claro? O homem é a cabeça e não
é a cabeça que dirige? A mulher é ... a auxiliar. Assim
está. escrito. E qualquer tentativa que pretenda trocar em
autoridade governativa, a auxiliar- ainda que se chame
emancipação da mulher - é uma revolução, uma greve,
uma rebelião contra o Deus criador.
De maneira que a mulher no campo político não
realiza o puro e autêntico ideal cristão. A mulher nas
reuniões públicas, na oficina, na fábrica, nas manifestações
arruaceiras... não realiza o ideal cristão. Não há nada
firme, fora do lugar assinalado por Deus; e toma-se débil
se sai da órbita prefixada. Que o homem esteja na vida
pública, esse é o seu campo de luta. Que a mulher esteja no lar, essa é a sua missão. Quem inverter esta ordem.
adultera não só o pensamento do Criador, como abala
também os fundamentos da vida social!
Mais duas palavras e termino este capítulo.
Não há muito, um jornal francês publicou uma carta
interessante. Propôs a solução da seguinte pergunta:
Porque há mais homens do que mulheres na cadeia? Sabeis
quem ganhou o prêmio? Quem enviou esta resposta brilhante: "Há mais homens que mulheres na cadeia, porque
há mais mulheres do que homens nas igrejas..." Resposta
magnífica e justa! E se continuássemos a perguntar: Porque
há mais mulheres que homens nas igrejas? Talvez se
pudesse responder desta maneira: Porque a mulher sente
instintivamente o muito que deve a Cristo.
Cristo elevou a mulher da sua posição humilhante;
seria um louco suicídio, se a mulher abandonasse a religiosidade
- a quem tudo deve. Sem Cristo. a mulher
não é mais que um ser de segunda ordem. Sem Cristo,
a mulher é ainda hoje uma escrava humilhada. Sem Cristo
a mulher é uma criatura submetida por completo aos caprichos
do homem. Mulheres, reparai bem: para todos é uma
infelicidade perder a fé; mas para ninguém o é tanto, como
para a mulher. Se a irreligiosidade se vinga em alguém,
em primeiro lugar, vinga-se na mulher. A Cristo deve ela a
sua dignidade, o seu valor, o ser considerada com direito
à dignidade humana.
Pobres mulheres, que formais a vossa mentalidade
pelas ideias dos filósofos em voga, pelas páginas das novelas frívolas, pelos teatros imorais ... pensai o que seria de vós, se essas teorias chegassem a triunfar! Que seria de vós, se
triunfasse a igualdade completa de direitos, se triunfasse
o casamento a prazo, se triunfasse a dissolubilidade do
matrimônio!
Examinai um pouco o mundo atual e vereis o
que é a mulher que não tem fé, que não tem religião,
que não tem como Rei a Cristo. A mulher que não tem
como Rei a Cristo, tem por tirano a moda, a secla, a
pintura, o bar, a vida frívola. a desonra, a ruína. Pobre
da mulher que não tem mais que dinheiro e beleza A mulher que não crê em Deus, é capaz de cometer
qualquer maldade. (SZÉCHENYI).
Pelo contrário, tive ocasião de observar, numa viagem,
até onde chega a mulher frágil, débil, com o auxílio da
graça de Jesus Cristo. Foi em Lisieux. Em Paris, como
é natural, deve-se visitar o templo dos Inválidos, o túmulo
de Napoleão, o imperador mais poderoso do mundo durante
algum tempo... Turistas curiosos vão e vêm com o chapéu
na cabeça, Baedecker na mão, se são estrangeiros ; falam
à vontade; param um instante diante do túmulo de
Napoleão e prosseguem o seu caminho. Tornam o elétrico
e ao cabo de uma hora encontram-se em Versalhes, no
palácio de Luís XIV, o Rei-Sol... Ai é aqui o dormitório
do Rei-Sol. Que magnífico! .. E o turista continua
o seu caminho. Torna o comboio e ao cabo de duas horas, chega a Lisieux e vai visitar o túmulo de Santa Teresinha do Menino Jesus. Está cheio de flores; não vemos o
Baedecker nas mãos de ninguém, mas livros de orações;
não há conversas. mas sim uma oração fervorosa; não vemos chapéus na cabeça, mas sim profundo recolhimento ...
Que enorme diferença. desde o ponto de vista meramente
humano! NAPOLEÃ1 O R SANTA TERESA DO MENINO JESUS!
LUIZ XIV e SANTA TERESA DO MENINO JESUSUma grandeza
que humilhava o mundo, e uma vida desconhecida humilde! Sim ... aqueles eram grandes sem Deus, e Teresinha
foi grande com Deus!
E como diz o poeta alemão:
Sem Deus - pobre e nu;
Longe de Deus - sem âncora;
Em Deus -rico e grande;
Não, não, Senhor Ohne Gott - ann und bloss! Sem
Deus a alma é pobre e nua; não quero sê-lo. Ausser Gott
-ankerloss! Sem Deus és uma navezinha açoitada pela
tempestade, sem âncora; não, não quero sê-lo! In Gott
- reich und gross! Quero ser rico com Deus, grande em
Deus, quero agarrar-me a Deus, quero viver e morrer com
Ele!
Isto é o que eu preciso!
Isto é o que eu quero!
Isto é o que eu farei!
Jesus Cristo Rei - Mons.. Tihamer Toth
Mentira essa de mulher instintivamente saber que deve a Jesus porque é até comprovado que mulheres são mais religiosas independente de religião, exceto no judaismo e no islam porque as segregam. Concordo com padre Paulo Ricardo e guru Swami Nithyananda que disseram coisas parecidissimas, que por causa da natureza passiva/receptiva da mulher é mais fácil pra ela atingir a bramacharia(no hinduísmo, segundo Nithyananda) ou ter as graças, segundo o padre. Pra você ver. Sacerdotes de religiões diferentissimas dizendo praticamente a mesma coisa. É por causa de Jesus que mulheres são mais religiosas e mais fácil de atingir a iluminação nas outras religiões não cristãs? Óbvio que não. Homens e mulheres não são diferentes? Então porque na maldade são iguais? Não concordo. Homem é que é mais fraco pra fazer coisas erradas.
ResponderExcluirDona Rebecca Costa, como disse São Paulo, "os deuses dos pagãos são demônios". Pois pegue os ídolos que a senhora adora, nas outras religiões E VÁ PROCURAR SUA TURMA!! Esse aqui é um blog CATÓLICO!!
ResponderExcluirAmei o comentário!😍😘
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