Para os namorados, é pecado a prática da
relação sexual. Tal pecado, como já vimos, tem
um nome: chama-se fornicação.
Mas também são pecados todos os atos que
causam o desejo da fornicação. Em outras
palavras, os abraços, beijos, carícias que
provocam excitação são todos pecaminosos. Só
isso? Não. Jesus disse, para espanto da multidão,
que até o olhar libidinoso já é pecado:
“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás
adultério’.
Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com
desejo libidinoso,
já cometeu adultério com ela em seu
coração” (Mt 5, 27-28).
Tratando-se de namorados, a palavra
“adultério” deve ser trocada por “fornicação”,
uma vez que ambos são solteiros. Assim, se os
namorados olham (apenas olham!) um para o
outro com desejo libidinoso, já estão cometendo
fornicação em seu coração.
Há certos contatos físicos que são
intrinsecamente excitantes. Por exemplo: os
abraços agarrados e o beijo na boca, que há
décadas a televisão apresenta como normal aos
nossos jovens.
A menos que os namorados estejam doentes,
o beijo na boca e os abraços agarrados causam
excitação. E a excitação provocada durante o
namoro é pecaminosa, porque ela já é preparação
e início da união sexual.
Uma história de namorados
Dois jovens procuram o padre preocupados.
Dizem: “Não sabemos por que, mas estamos
quase praticando a relação sexual”. O sacerdote
responde: “Eu sei por que: vocês não estão
namorando santamente”. Os dois protestam em coro: “Estamos sim, padre”. O padre replica:
“Vocês se beijam na boca? Vocês dão abraços
agarrados?”. Os dois baixam a cabeça em
silêncio.
O sacerdote pergunta ao rapaz: “De que fruta
você gosta mais?”. O rapaz responde: “Maçã”.
“Imagine – prossegue o padre – que eu
aproximasse de sua boca uma maçã bonita,
grande, vermelha e brilhante, de modo que suas
glândulas salivares começassem a funcionar.
Quando você estivesse cheio do desejo de comê-
la, suponha que eu a afastasse de você dizendo:
‘A maçã não é sua! Você não pode comê-la!’ Se
eu fizesse isso, você teria razão de protestar
dizendo: ‘Se eu não posso comer a maçã, então
por que o senhor provocou em mim o desejo de
comê-la?’. E agora eu pergunto aos dois: ‘Se
vocês são solteiros, se o corpo de um não
pertence ao outro, se vocês não podem praticar a
união sexual, por que então praticam atos que
provocam o desejo dessa união?”.
Uma história de motorista
Certo jovem entrou no carro de seu pai pela
porta esquerda e sentou-se à frente do volante.
Fechou a porta, atou o cinto de segurança e deu a
partida no motor. Depois de alguns minutos,
quando o motor já estava quente, ele desengatou o freio de mão, pisou na embreagem com o pé
esquerdo e, com a mão direita, engrenou a
primeira marcha. Em seguida, pisou no
acelerador com o pé direito e foi lentamente
retirando o pé esquerdo da embreagem.
Foi então que ele levou um susto. Colocou as
duas mãos na cabeça e gritou:
- O carro está andando! Socorro!
A história é doida. Se ele não podia andar no
carro (porque o seu pai o havia proibido), por que
então fez todo aquele ritual? O que ele esperava
que acontecesse?
- Eu esperava que, depois de fazer tudo o que
fiz, o carro não andasse.
Ora, depois de tudo o que ele fez, o carro só
não andaria se estivesse enguiçado. Automóveis
normais, depois de tudo o que esse jovem fez,
andam.
Da mesma forma, organismos normais,
sadios, depois que se entregam ao beijo na boca e
aos abraços agarrados, sentem excitação. O corpo
se prepara para a relação sexual e quase exige que
ela se complete, como se dissesse à mente: “se
você quer causar excitação em mim, então leve o
ato até o fim”. Nosso organismo cobra coerência.
É incoerente iniciar uma tarefa que não se
poderá completar. Assim,
- é incoerente aproximar da boca uma maçã
que eu não poderei comer;
- é incoerente esquentar o motor de um carro
no qual eu não tenho permissão de andar;
- é incoerente abraçar e beijar um corpo que
não me pertence, com o qual não tenho o direito
de praticar a união sexual.
O cuidado com o incêndio
Certamente você já deve ter ido a algum
posto de gasolina. Diga-me: você já viu placa
com os dizeres “FUME POUCO” ou “ACENDA
POUCAS FAÍSCAS”?
Acredito que não. Você deve ter visto frases
como “NÃO FUME” ou “NÃO PRODUZA
FAÍSCAS”. Pois, para causar um incêndio em um
combustível, não é preciso muita coisa: basta uma
centelha.
O instinto sexual é como um combustível.
Pouca coisa é preciso para que ele produza um
verdadeiro incêndio e leve a pessoa à loucura.
Assim, todo cuidado é pouco.
Há namorados que dizem:
- Nós nos beijamos na boca, mas poucas
vezes;
ou então - Nós nos beijamos na boca, mas o beijo dura
muito pouco tempo;
ou então
- Nós nos beijamos na boca, mas tomamos
cuidado para encostar apenas os lábios, e não a
língua.
Tudo isso é ridículo. Ou os namorados
separam os corpos – para poderem unir as almas
– ou então se entregam de vez à união carnal. Não
podem ficar em cima do muro.
Convém lembrar aqui a advertência de Jesus:
“Vigiai e orai, para que não entreis em
tentação,
pois o espírito está pronto, mas a carne é
fraca” (Mt 26,41).
Como conhecer a alma do outro?
Você já aprendeu que o namoro existe para
conhecer não o corpo, mas a alma do outro.
Como se conhece a alma de alguém?
Conversando. O namoro é fundamentalmente um
diálogo.
Durante esse diálogo, o contato físico
costuma atrapalhar o conhecimento das almas.
Imagine uma cena que, infelizmente, é muito
comum: Dois namorados, apesar de serem batizados,
e portanto, filhos da luz (Ef 5,8), procuram um
lugar escuro.
Procuram um lugar isolado, onde ninguém
os possa ver, pois eles sabem que o que
pretendem fazer é vergonhoso.
Entregam-se a abraços e beijos, mais
parecendo que querem devorar um ao outro.
Pergunto: nessa triste cena de agarramento,
os dois estão se conhecendo interiormente?
Claro que não. O instinto sexual está falando
tão alto, a paixão está gritando tanto, o corpo está
de tal forma excitado, que a alma é incapaz de
conhecer e ser conhecida. O agarramento dos
corpos faz com que as almas se distanciem.
Pergunto: os dois estão se amando?
Claro que não. Pois ninguém ama aquilo que
não conhece. Se eles não se permitem conhecer,
não conseguem amar. Se um disser ao outro “eu
amo você”, estará mentindo.
Eles poderiam dizer sim: “eu gosto de você”.
Gostar é bem diferente de amar.
Se você gosta de uma coxinha de galinha, o
que faz com ela? Come e, depois de saciado, joga
fora o osso.
Assim, os dois jovens em atitude de
agarramento podem dizer que gostam um do
outro. Ou seja, querem extrair do corpo alheio o
máximo de prazer, e depois jogar fora o bagaço. Será que se pode chamar a isso de amor? Se,
nessa triste cena, os dois não estão se
conhecendo, nem se amando, será que estão se
santificando?
Claro que não. Ao contrário, estão pecando
contra a castidade. E será por meio de um pecado
que eles se prepararão para algo tão sagrado
quanto o matrimônio?
Para que serve um “namoro” em que os dois
não se conhecem, não se amam e não se
santificam? Serve apenas para se jogar fora.
O verdadeiro namoro, em que as almas se
conhecem em preparação para o matrimônio,
deve ser praticado:
- em lugares claros, uma vez que os
namorados, sendo cristãos, são filhos da luz (Ef
5,8);
- na presença de outros (pelo menos uma
terceira pessoa), pois nada há para esconder;
- com um devido distanciamento dos corpos;
- com uma oração inicial e um exame de
consciência final.
Prova de amor
O que você acha: os namorados podem ou
não podem pedir prova de amor um ao outro?
Não só podem como devem. O namoro é o
tempo próprio para se provar o amor.Porém, o amor não se prova:
- nem pelos abraços,
- nem pelos beijos,
- muito menos pela relação sexual.
Tudo isso os animais também fazem.
O verdadeiro amor se prova:
- pelo tempo,
- pela distância,
- pelo sacrifício.
Imagine o seguinte diálogo entre namorados,
desejam provar que se amam.
- Você me ama?
- Amo.
- Então vamos esperar. Pois o verdadeiro
amor se prova pelo tempo.
- Você me ama?
- Amo.
- Então vamos separar nossos corpos. Pois o
verdadeiro amor resiste à distância.
- Você me ama?
- Amo.
- Então vamos nos sacrificar. Pois o
verdadeiro amor se prova pelo sacrifício.
Suponhamos que o outro dissesse:
- Meu amor por você é tão grande que eu não
aguento esperar, não consigo guardar distância, não suporto sacrificar-me. Eu quero você aqui e
agora!
O primeiro, então, poderia replicar:
- Basta! Você não me ama. Você é apenas
um animal na época do cio. E eu não quero casar-me
com um animal.
Até onde posso ir?
Depois de ter aprendido que o beijo na boca
é pecado, que o abraço agarrado também é
pecado, você pode ter-se perguntado: que tipo de
contato físico não é pecado durante o namoro?
Ou então: até onde eu posso aproximar-me do
corpo do outro sem cometer pecado?
Essa pergunta não se faz. Imagine que um
filho perguntasse a um policial o número exato de
pancadas que poderia dar em sua mãe sem ser
preso. Só perguntaria isso quem não amasse a
mãe. Quem a amasse perguntaria outra coisa: “O
que devo fazer para agradar minha mãe ao
máximo?”.
Assim, os jovens que amam a Deus não
devem perguntar até que ponto podem se
aproximar do pecado sem que cometam pecado.
Sua pergunta deve ser outra: “Como devemos
namorar de modo a agradar a Deus ao máximo?”.
Um exemplo pessoal
Eu nunca namorei. Desde minha
adolescência, já pensava em ser padre. Na
juventude, a vocação sacerdotal tornou-se uma
certeza. Sendo assim, seria uma incoerência
namorar. Namorar para quê? Para preparar-me
para um matrimônio que nunca existiria?
Mas se a minha vocação fosse para o
matrimônio, o respeito que eu teria por aquela
que seria a rainha do meu lar, a mãe dos meus
filhos, seria tão grande que até certos gestos, que
em si não são pecado, eu evitaria.
Por exemplo: será pecado colocar o braço
por trás do pescoço do outro e apoiar a mão no
seu ombro? Creio que não.
Mas até isso eu evitaria. Por quê?
1º) Porque tal gesto me daria uma ideia de
posse. Eu poderia ser levado a pensar que o corpo
dela é meu. Mas isso não é verdade: se eu sou
solteiro, o corpo dela não me pertence.
2º) Porque, ao tocar no corpo dela dessa
maneira, eu esqueceria que ele é sagrado. Pois as
coisas sagradas eu não as seguro dessa forma.
Não é assim, por exemplo, que eu seguro o Corpo
de Cristo quando celebro a Santa Missa.
Assim, para não esquecer que o corpo dela
não é meu, e que é sagrado, durante o namoro eu
me contentaria em conversar e dar as mãos. E mais! Até ao dar as mãos, eu perguntaria a
mim mesmo:
- Será que estou sentindo um temor (o Santo
Temor de Deus) ao dar as mãos a ela, lembrando
que suas mãos são sagradas e pertencem a Cristo?
Ou será que estou tocando em sua mão com
indiferença, como alguém que segura um lápis,
um garfo, enfim, um simples instrumento?
Assim seria o meu namoro.
Por que eu namoraria desse jeito? Porque eu
creio que assim o meu namoro agradaria a Deus
ao máximo.
A prudência
A fundadora das Irmãzinhas de Belém,
Madre Maria Helena Cavalcanti, tem uma frase
sapientíssima:
“Na tentação não há fortes e nem fracos, há
prudentes e imprudentes”.
Isso vale especialmente para as tentações
contra a castidade. Vencem-nas aqueles que, por
prudência, fogem das ocasiões. Caem aqueles
que, por imprudência (mas pensando ser fortes),
não evitam as ocasiões.
Se não cometemos algum pecado, não nos
devemos considerar superiores aos que já o
cometeram. Pois, sem a graça de Deus,
poderíamos cometer pecados piores.Um exemplo bíblico: São Pedro queria
seguir Jesus em sua paixão.
“Respondeu-lhe Jesus:
‘Não podes seguir-me agora aonde vou, mas
me seguirás mais tarde’.
Pedro lhe diz:
‘Por que não posso seguir-te agora? Darei a
minha vida por ti.’
Jesus lhe responde:
‘Darás a tua vida por mim? Em verdade, em
verdade, te digo: o galo não cantará sem que me
renegues três vezes” (Jo 13,36-38).
Examinemos esse episódio. São Pedro tinha
boa intenção ao dizer que seguiria o Mestre
naquela hora. Estava de fato disposto a dar a vida
por ele. Porém, não contou com sua própria
fraqueza. Por ser fraco, negou que conhecia
Jesus. Não uma nem duas, mas três vezes antes
que o dia amanhecesse!
Na terceira negação, “ele começou a
praguejar e a jurar (!), dizendo: ‘Não conheço
este homem!’ E imediatamente um galo cantou. E
Pedro se lembrou da palavra que Jesus dissera:
‘Antes que o galo cante, três vezes me negarás’.
Saindo dali, chorou amargamente” (Mt 26,74-75).
Devemos ter sempre em mente o que ocorreu
com São Pedro. Por causa de nossa fraqueza,
podemos cometer pecados que nunca
pensaríamos em cometer. Daí a necessidade de evitar as ocasiões de pecar, uma vez que “o
espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt
26,41).
Lembremos aquilo que há séculos escrevia
Tomás de Kempis, o autor do livro “A Imitação
de Cristo”:
“Todos somos fracos; mas a ninguém tenhas
por mais fraco do que a ti” (Imitação de Cristo,
Livro I, Capítulo II, 4).
A seguir tentarei mostrar com exemplos
como se deve guardar a prudência em um
namoro.
Diálogo entre mãe e filha
- Filha, não volte tarde. Fique sempre junto
de sua irmãzinha. Cuidado com os rapazes que,
sem você perceber, podem levá-la ao pecado.
Procure sempre os lugares claros, já que você é
filha da luz.
- Eu sei, mãe, eu sei... Será que a senhora
não confia em mim? Pensa que eu sou uma
mulher qualquer? Ou uma jovenzinha sem juízo?
- Em você eu confio, minha filha. Mas não
confio na sua força.
A jovem acima, irritada com os conselhos da
mãe, demonstra ser imprudente. Acredita que, por
suas próprias forças, poderá facilmente vencer as tentações. Acha desnecessário tomar tantos
cuidados quantos os que sua mãe recomenda.
Essa jovem é uma forte candidata a cometer
gravíssimos pecados.
Se ela fosse humilde e prudente, responderia
à mãe:
- Obrigada, mãe, por ter-me alertado. Quero
conservar a pureza, mas sei que é preciso vigiar e
orar. Como sei que sou fraca, peço que a senhora
me ajude a vigiar. Afinal, a senhora já teve a
minha idade e sabe por quais perigos passa uma
jovem como eu. Quero contar sempre com a
ajuda da senhora.
Dois jovens prudentes
Um rapaz está, de dia, na sala de estar da
casa de sua namorada.
O pai da jovem diz:
- Desculpem-me, mas eu tenho que sair para
descontar um cheque.
Em seguida, a mãe da jovem diz:
- Ana (assim se chama a jovem), espere
enquanto eu vou comprar verduras na mercearia.
Os pais de Ana saíram, mas sua irmãzinha
Andreia está brincando na sala. De repente, ouve-se
uma voz na rua:
- Andreia! A menina sai correndo ao encontro de sua
amiguinha, que a chama para brincar. Nesse exato
momento os dois namorados levantam-se de um
salto e vão atrás de Andreia. Ela pergunta:
- Por que vocês dois estão atrás de mim?
- Porque eu e ele não podemos ficar sozinhos
– responde Ana.
- Sua presença é muito importante para nós,
Andreia – completa o rapaz.
Você acha que a atitude dos dois foi
exagerada? Acha que eles poderiam permitir-se
ficar sozinhos “um pouquinho só” sem que nada
de mais acontecesse?
Pergunte a um amigo ou uma amiga que já
caíram no pecado da fornicação, se tudo não
começou com uma “pequena” imprudência como
essa.
Um passeio
Os namorados costumam passear. Até aí
tudo bem. Mas onde?
- Vamos hoje ao cinema?
- Ao cinema, não.
- Mas o filme que está passando é ótimo.
Não tem nada de imoral.
- Mas o cinema é um lugar escuro. E nós
somos filhos da luz.- É mesmo! Eu não me tinha lembrado
disso... Então vamos amanhã de manhã ao Jardim
do Passeio Público?
- Podemos ir, mas não sozinhos. Vamos
junto com nossos amigos da escola.
- Combinado!
Uma carona
- Alô, Carlos, aqui é a Ana.
- Tudo bem, Ana?
- Estou com um problema, Carlos. Perdi o
ônibus e vou chegar atrasada à faculdade. Você
pode me levar de carro?
- Claro que sim. Mas mande a Andreia ir se
preparando enquanto vou aí.
Você acha que é exagero levar a irmãzinha
até mesmo em uma simples carona para a
faculdade? Pergunte a um amigo ou uma amiga
que já pecou indo a um “motel” se tudo começou
quando os dois perceberam que estavam sozinhos
no mesmo carro.
Rapazes e moças são diferentes
Mesmo sendo semelhantes (compartilhando
a mesma natureza humana), homem e mulher são diferentes. E é preciso que as diferenças sejam
lembradas no tratamento mútuo.
Assim, não seria razoável que um homem
exigisse de uma mulher que desatarraxasse as
porcas de uma roda, que um borracheiro apertou
demais. O que para o homem é possível, e às
vezes até fácil, para a mulher pode ser difícil, ou
até impossível. De modo contrário, não seria
razoável que uma mulher exigisse de um homem
o mesmo jeito especial que ela tem de cuidar de
um bebê ou a mesma facilidade sua em observar
detalhes.
Compreender as diferenças do outro é
fundamental para um bom relacionamento
humano.
No namoro isso é importantíssimo. Os
rapazes devem lembrar que são diferentes das
moças; e estas, que são diferentes dos rapazes.
Uma das diferenças é esta: os rapazes
excitam-se mais facilmente que as moças.
Certos gestos e carícias que são apenas
expressão de afeto para uma moça podem causar
grande excitação em um rapaz.
Imaginemos a cena seguinte. Uma jovem, ao
avistar pela janela o seu namorado, que estava
longe desde muito tempo, corre ao encontro dele,
dá-lhe um beijo no rosto e envolve sua cintura
com os braços a fim de “mata a saudade”. O
rapaz, porém, com a “delicadeza” própria dos homens, afasta-se violentamente dos braços da
namorada. Ela então, admirada com aquela
reação, sente-se ofendida.
- Por que você me trata com tanta
brutalidade? Você não aceita meus carinhos?
O que a moça, porém, não sabe é que seus
carinhos, que nela não causaram excitação, foram
altamente excitantes para o rapaz. Por respeito ao
corpo dela é que ele se afastou.
Muitos dos pecados cometidos entre
namorados começam pela moça. Ela é a primeira
a acender a faísca e o rapaz é o primeiro a
incendiar-se.
Guardemos para sempre esta lição:
Durante o namoro, eu sou responsável não só
pelo meu corpo, mas também pelo corpo do
outro.
Devo evitar tudo o que causa excitação em
mim e o que causa excitação no outro (mesmo
que não cause em mim).
Uma conclusão imediata desse princípio é
que dois namorados não podem andar na mesma
motocicleta. Por quê? Porque, para se apoiar, a
moça (que está na garupa) envolve a cintura do
rapaz com os braços. Tal abraço – que tem que
ser apertado a fim de evitar uma queda – pode
causar grande excitação no rapaz que está
dirigindo, mesmo que não cause na moça.
A pa do Senhor padre. Eu sou evangelica, tenho 20 anos e tinha muitas duvidas a respeito desse tempo. Que hj todas as perguntas tiveram resposta obg por tudo. De coração mesmo muuito obg. Vou ate levar esse assunto para os jovens da igreja. Que o Senhor continue te dando sabedoria e mais uma vez obg.
ResponderExcluirKetreen Borges, foi ótimo você ter encontrado as respostas que, talvez um pouco ansiosa, procurava faz tempo. Por outro lado, creio que foi por obra da Providência Divina que as encontrastes na riqueza da Doutrina Católica.
ExcluirViu como a verdade se amolda perfeitamente à nossa alma? isto é mais que uma prova que a verdade está na Igreja Católica, no Magistério Católico de sempre, não no moderno. Compreendestes? Pense nisto: Porque a verdade está na tradição católica?
Ps.: Perdoe-me mas isto que faço é proselitismo dos bons, no bem sentido é claro!
Ave Maria Puríssima!
Sem pecado concebida!
Sua bença padre me chamo Juliana tenho 19 anos, e tenho dificuldades De conversar com o direcionador esperitual De minha igreja por vergonha. Sou do tipo De pessoa que esta sempre apaixonada por alguem e me apego rapido, quando mais nova eu cometia pecado contra castidade ( formicação) mas depois De muitas decepçoes eu decidir esperar pela pessoa certa e sei que tenho que rezar muito por isso mas tenho medo De que esse nao seja o sacramento ( matrimonio) que devo seguir, porem sonho muito em me casar, mas nem sempre o sonhar e realidade. E começei a sentir atraçao por um amigo e ele disse que gosta De mim so que tenho receio De acabar estragando nossa amizade confundindo os sentimentos ele e muito respeitador nunca avançou sinal ou tentou nada ele segue com muita devoçao os preceitos De nossa igreja e tabem gosto muito dele...
ExcluirEspero anciosa pelas suas palavras... Atenciosamente a mais nova adimiradora De suas belas palavras ☺🙏🏽