“Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos”. (Mat. 11, 25)
A história relatada abaixo é verídica, e põe em xeque alguns questionamentos acerca da Missa de Paulo VI e da Missa de São Pio V. Deus, em sua sabedoria infinita, muitas vezes prefere se ocupar dos humildes e ignorantes para mostrar seu poder, sua santidade e sua justiça. Agradeçamos a Deus por esta graça que Ele concede: da conversão de uns pela boca de outros que jamais teriam a condição de saberem de algumas coisas por si mesmos, pois como Jesus mesmo disse: “Todas as coisas me foram dadas por meu Pai e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo” (Mat. 11, 27).
Introibo ad altare Dei
Havia um Padre, ordenado há cerca de 3 meses na Congregação Missionária dos Xaverianos, que foi designado para trabalhar como missionário na Amazônia brasileira, onde há tribos que ficam muito tempo sem Missa, às vezes até três anos sem nem mesmo ver um Padre; só Deus sabe mesmo de quanto em quanto tempo essas tribos indígenas têm Missa.
Este Padre recém-ordenado foi rezar a Missa Nova em uma tribo no meio da selva que havia sido evangelizada pelos Missionários Montfortinos franceses, há muito tempo atrás. Depois que o Padre rezou a Missa Nova dele, todo contente, um velho Cacique da tribo veio até ele e disse-lhe:
- “Não tem mistério nenhum nisso que você acabou de fazer”.
E o Padre disse:
- “Como não tem mistério? Isso aqui é Missa! Como você pode dizer que não tem mistério?”
- “Isso não é a Missa”, respondeu o Cacique.
- “E qual que é a Missa?”, indagou o Padre.
- “É aquela que o Padre diz: Introibo ad altare Dei”, falou o Cacique.
Esse Padre nunca tinha ouvido falar dessa Missa onde se dizia “introibo ad altare Dei”. No entanto, essa era a Missa da qual esses índios ficaram privados durante tanto tempo e na qual aquele velho Cacique havia sido acólito e coroinha do missionário, já falecido, que evangelizou aquela tribo há tantos anos atrás.
O Padre, ao retornar à sua casa, foi falar sobre a Missa com seu Superior, que lhe disse:
- “Esses índios ignorantes não sabem nada, por que é que você está indo atrás deles? Eles não conhecem nada”.
Porém, o Padre foi à biblioteca e encontrou uma foto do seu Superior rezando a Missa de São Pio V, usando uma casula e na posição versus Deum. Então ele começou a querer saber sobre isso e acabou entrando numa crise espiritual. Perdeu tudo o que tinha (carro, celular, rádio, etc.) e ficou 6 meses sem conseguir rezar a Missa Nova, aliás, nenhuma Missa, porque ele não conhecia mais a Missa.
O Padre voltou para sua terra, a Colômbia, onde encontrou o Pe. Rafael Navas, que naquela época pertencia à FSSPX (Fraternidade Sacerdotal São Pio X), e foi quem lhe explicou qual era o problema do Concílio Vaticano II e da Missa Nova. Pe. Navas conseguiu que ele fosse para La Reja, na Argentina, no seminário São Pio X. Lá, esse Padre ficou 4 ou 5 anos, onde aprendeu a rezar a Missa de São Pio V. (Atualmente, Pe. Rafael Navas é o superior do IBP do Chile e de toda a América Latina)
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Vejam que ele teve a graça da conversão pelas palavras saídas da boca de um índio que nada sabia sobre fenomenologia e nem sobre filosofia escolástica para saber a diferença entre elas. O que é o sensus fidei! Deus dá a graça, mesmo a um índio no meio da selva. Às vezes, um índio que está no meio da selva consegue entender melhor um problema do que a gente aqui, na “civilização”. Notem como a sabedoria de Deus foi proferida pela boca de um índio: “a Missa é aquela que o Padre diz introibo ad altare Dei, não é isso aí que você fez”.
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Maravilhoso exemplo!!!
ResponderExcluirIsso de fato é uma verdade que ainda muitos desconhecem, assim como eu tbm desconhecia, a verdadeira Missa o verdadeiro Evangelho a verdadeira
ResponderExcluirDoutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo! Salve Maria!