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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Santa Margarida Maria Alacoque e os bailes

No meio das alegres companhias, nas reuniões, e festas mundanas, Jesus dardejava-lhe tão ardentes setas de amor, que lhe penetravam o coração e lhe intoxicavam todo o prazer. E quando ela voltava à casa, fazia-lhe ouvir no silêncio do seu quarto amargas queixas, lançando-lhe em rosto a sua ingratidão. 

Margarida, cheia de dor, prostrava-se, então, com a face em terra e depois, lançando mão da disciplina, desapiedadamente se flagelava até derramar sangue. Apesar destas lutas, ela voltava novamente às suas vaidades, fascinada pelos aplausos do mundo; coroava-se com as flores da terra, que apenas duram um dia e deixam após si os mais pungentes espinhos. 

Numa noite de carnaval vestiu-se luxuosamente para tomar parte num festim, ao qual muitas das suas companheiras a haviam convidado. De volta, quando estava para se deitar, apareceu-lhe Jesus no mistério doloroso da sua flagelação, todo desfigurado pelos açoites, com o corpo ensanguentado, o semblante pálido e macilento, os lábios crestados pela sede e os divinos olhos cheios de lágrimas; e, depois de a haver fitado com olhar severo: «Filha cruel, disse-lhe, vê a que estado me reduziram as tuas vaidades! Tu estás perdendo um tempo infinitamente precioso de que deverás prestar rigorosas contas; atraiçoas-me e me persegues, depois de eu te haver dado tantas provas do meu amor».

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A Mulher piedosa não é mundana, não se deixa contaminar pelas coisas do mundo.

"A moça séria não anda pelos teatros e cinemas, bailes e encontros noturnos, mas vai à igreja. Não faz consistir sua beleza em pinturas, e adereços em vestes inconvenientes e em coquetismo exagerado, mas sim na modéstia e na reserva de seus modos e de seus trajes. Prefere a casa aos passeios, a agulha aos espelhos, o lar aos salões, os livros piedosos às novelas e romances. Respeita o pai e a mãe, ensina as orações aos irmãozinhos menores, não se envergonha de usar distintivos católicos, frequenta assiduamente os Sacramentos. Estes são os centros, a alma da vida cristã e, precisamente por meio da frequência aos Sacramentos, formam-se as verdadeiras esposas e as verdadeiras mães de família. Mas estas esposas e estas mães de família são um dom de Deus, e sabeis a quem Deus os concede? Não aos blasfemos, nem aos libertinos, nem aos alcoólatras, nem aos vagabundos e muito menos aos incrédulos. A mulher piedosa é um tesouro que se dá a quem teme a Deus e faz boas obras."


Pe. Humberto Gaspardo

A Mulher piedosa


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Bailes, por Santo Cura d'Ars



Ars era o lugar predileto dos jovens dançarinos das vizinhanças. Tudo era pretexto para um baile. Para acabar com eles, o Santo Cura d’Ars levou 25 anos de combate renhido.

Explicava que não basta evitar o pecado, mas deve-se fugir também das ocasiões. Por isso, abrangia no mesmo anátema o pecado e a ocasião de pecado. Atacava assim ao mesmo tempo a dança e a paixão impura por ela alimentada: “Não há um só mandamento da Lei de Deus que o baile não transgrida. [...] Meu Deus, poderão ter olhos tão cegos a ponto de crerem que não há mal na dança, quando ela é a corda com que o demônio arrasta mais almas para o inferno? O demônio rodeia um baile como um muro cerca um jardim. As pessoas que entram num salão de baile deixam na porta o seu Anjo da Guarda, e o demônio o substitui, de sorte que há tantos demônios quantos são os que dançam”.

O Santo era inexorável não só com quem dançasse, mas também com os que fossem somente “assistir” ao baile, pois a sensualidade também entra pelos olhos. Negava-lhes também a absolvição, a menos que prometessem nunca mais fazê-lo. Ao reformar a igreja, erigiu um altar em honra de São João Batista, e em seu arco mandou esculpir a frase: Sua cabeça foi o preço de uma dança!... É de ressaltar-se que os bailes da época, em comparação com os de hoje, sobretudo do pula-pula frenético e imoral do carnaval e as novas danças modernas, eram como que inocentes. Mas era o começo que desfechou nos bailes atuais.

A vitória do Pe. Vianney neste campo foi total. Os bailes desapareceram de Ars. E não só os bailes, mas atéalguns divertimentos inofensivos que ele julgava indignos de bons católicos.

Junto a eles combateu também as modas que julgava indecentes na época (e que, perto do quase nudismo atual, poderiam ser consideradas recatadas!). Às moças, dizia, “com seus atrativos rebuscados e indecentes, logo darão a entender que são um instrumento de que se serve o inferno para perder as almas. Só no tribunal de Deus saber-se-á o número de pecados de que foram causa”. Na igreja, jamais tolerou decotes ou braços nus.

Fonte do texto original: CARNAVAL - Imagens e reflexões
"Eu quero que todos vocês meus queridos filhos espirituais, combatam com o exemplo, e sem respeito humano uma santa batalha contra a moda indecente. Deus estará com vocês e irá salvá-los." São Pe. Pio de Pietrelcina

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