"Diz ela:
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É ser prudente seguir a época em que se vive e não querer sobressair. Em caso contrário passa-se por original e, com o pretexto de obedecer à Igreja, o que se consegue é que ela seja malquista.
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Resposta. – Isso tudo está sendo dito sem raciocínio. Seguir sua época, pertencer ao mundo em que se vive! Todas essas frases encobrem um desejo secreto e, à sua sombra, cometem-se as maiores infâmias. A moda não faz a moral. O êxito não transforma o mal em bem. Segue-se sua época com a condição de seguir, igualmente, a consciência. Pertence-se ao mundo desde que este não perturbe a vida cristã. Existem singularidades que se impõem originalidades que limitam o dever. Sem o que, cada vez mais subjugada, transforma-se a jovem no ser capaz de tudo o que o mundo e a época fazem. E isso é muito grave. Em estilo evangélico, denomina-se a isso “blasfêmia”.
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Se não existe diferença, na dança, na leitura, no amor, no prazer, na vida íntima, entre uma cristã e uma mundana, mesmo quando essa cristã faz “parte do mundo”, para que então o cristianismo? O paganismo seria suficiente para a humanidade."
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JOVENS: VOCÊS E A VIDA - 1950.
Pelo Fr. M. A. Bellouard, O. P.
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