E, visto que estamos falando, principalmente de tipos e símbolos, talvez a melhor incorporação da ideia possa encontrar-se no simples fato da mulher trajar saias. É bastante típico do plagiato hidrófobo que hoje e em toda parte passa por emancipação que uma mulher "avançada" revindique o direito de usar calças - um direito quase tão grotesco quanto o de usar um nariz postiço. Não sei se o fato de vestir uma saia em cada perna faz com que a liberdade da mulher dê um salto; talvez as mulheres turcas possam dar-nos alguma informação a respeito. Mas se a mulher ocidental anda por aí arrastando consigo as cortinas do harém, é certo que a tecida mansão foi concebida como um palácio ambulante, não como uma prisão ambulante. Não há dúvida de que a saia expressa a dignidade da mulher, não sua submissão; e isso pode ser provado com uma simples demonstração. Nenhum legislador vestiria propositalmente os grilhões de um escravo; nenhum juiz apareceria coberto de broad arrows. Mas quando um homem quer parecer imponente e majestoso como um juiz, um sacerdote ou um rei, eis que traja saias, as vestes longas e talares da dignidade feminina. Ora o mundo inteiro está sob o governo das anáguas, pois até os homens as vestem quando querem governar.
G.K. CHESTERTON - O que há de errado com o Mundo.
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