O Antigo ditado que o Hábito não faz o monge, não tem sentido algum, o hábito faz sim o monge é o que mostra um estudo americano, e mostra isso no que diz respeito à roupas. Cientistas descobriram que a forma como interpretamos o valor simbólico da vestimenta pode afetar nossos processos cognitivos. E o estudo, realizado por pesquisadores da Northwestern University, em Illinois, mostra que não basta olhar uma peça para que esta influência ocorra, é preciso vesti-la.
Adam Galinsky e outros pesquisadores, realizaram três experiências usando jalecos brancos iguais de médicos e pintores. Em todos os casos, as pessoas que vestiram as peças que seriam dos profissionais de saúde - a quem costuma ser atribuído um comportamento cuidadoso, rigoroso e atento - apresentaram melhores resultados em testes de atenção e percepção visual de erros. Houve quem apenas olhasse a roupa, mas quem a vestiu se saiu melhor.
A descoberta, que foi relatada em reportagem do jornal “New York Times”, é significativa para uma área de estudos em crescimento, chamada de cognição incorporada.
"Pensamos não apenas com nossos cérebros, mas com nossos corpos, e nossos processos de pensamento estão baseados em experiências físicas que provocam conceitos associados abstratos. Agora, parece que estas experiências incluem as roupas que vestimos", explicou Galinsky ao NYT.
Para os cientistas, um dos pontos mais interessante do estudo é a possibilidade de compreender se o significado da roupa que vestimos afeta nossos processos psicológicos: ele altera a forma como nos aproximamos e interagimos com o mundo? Na opinião do psicólogo e autor do livro “Homens invisíveis” (Editora Globo), Fernando Braga da Costa, a resposta é sim!
Tudo o que é intelectual é guiado também pelo nosso equilíbrio emocional. Além disso, o que controla nossas vias neurológicas está relacionado com nossas emoções, cuja construção passa pelos relacionamentos e a concepção de valores sociais.
Os pesquisadores americanos agora querem entender o que acontece quando alguém veste uma batina de padre ou um uniforme de policial todos os dias, por exemplo. A ideia é desvendar se os indivíduos se acostumam e as alterações cognitivas não ocorrem, fazendo os efeitos desaparecerem. Para isso, no entanto, mais estudos ainda serão conduzidos. [1]
Os Padres sempre alertaram que a roupa interfere no que cremos e no que somos
Assim afirmou neste sermão Modéstia no Vestir , o Padre Daniel Pinheiro: "Primeiramente, a veste é reflexo da alma da pessoa. Portanto, se vestir mal reflete uma desordem espiritual, interior. Por outro lado, nossas ações exteriores e, consequentemente, nossas vestes têm uma influência em nossa alma. Assim, por exemplo, rezar de joelho ou rezar de pé criam disposições distintas em nossa alma. Roupas indecentes geram na alma consequências prejudiciais com relação à pureza e levará a um jeito de se comportar indecente: a um jeito de andar, de sentar, de falar que não convém. Por outro lado, roupas modestas levam a alma a se resguardar melhor contra os pecados opostos ao sexto mandamento. As roupas decentes criam na alma uma disposição que leva a pessoa a andar, a sentar, a falar de um modo que convém para cristãos".[2]
E Muito mais que isso, o que vestimos está totalmente influenciado na pessoa que somos. Por isso é tão importante renegar hoje em dia as vestimentas que só estão na moda por conta da Decadência da nossa sociedade. Como sempre afirmamos, quando as mulheres usam roupas de homens isso influencia em atitudes que não convém para nós cristãs, não convém para nossa feminilidade. Continuando o que disse o sermão do Padre citado anteriormente vemos o que acabei de afirmar:
"É próprio da virtude da modéstia também que homens e mulheres se vistam de forma a diferenciar o sexo de cada um e de forma a exprimir o papel de cada um na sociedade. As vestes semelhantes de homens e mulheres causam muitos danos às próprias pessoas e à sociedade. Como disse, as vestes exprimem uma disposição da alma e terminam também influenciando o nosso comportamento. Se homens e mulheres se vestem igualmente, haverá um grande problema. E esse problema nós vivemos hoje. Os homens são cada vez mais efeminados. As mulheres cada vez mais masculinizadas. O homossexualismo se difunde. Portanto, é preciso haver diferença na maneira de vestir do homem e da mulher e que essa maneira seja clara e modesta. E isso não só na Igreja, mas em todos os lugares".[2]
Quando as mulheres começaram a usar roupas de homens [calças], muitos sacerdotes e até santos alertaram quanto a isso, em vão, pois na época, muito poucas ouviram. Aqui neste link você pode ler a Notificação do Cardeal Siri às Mulheres que usam roupas de homens.
E finalizando com chave de ouro com uma frase de ninguém mais ninguém menos que o Venerável e grande Papa Pio XII que reconheceu que as mulheres são a fibra moral da sociedade, e ele sabia que a cultura iria implodir se a modéstia não fosse posta em prática. Ele disse“A sociedade revela o que é pelas roupas que veste”, disse Pio XII, em 29 de agosto de 1954. [3]
Mais uma vez estudos mostram apenas uma coisa: Que a Igreja sempre tem razão!
Salve Maria Santíssima
Fontes:
2 - Missa Tridentina em Brasília - [Sermão] Modéstia no Vestir.
3 - A corrupção da moral através da moda imodesta. Trecho do livro “Dressing with Dignity” Traduzido por Andrea Patrícia, no blog: Moda e Modéstia.
Perfeito! Mas lamentavelmente os bispos, em sua maioria, foram contaminados pela vida secular. Batina! Nem pensar! É a triste realidade que são ensinadas no seminário.
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